segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Passatempo poético: Oferta de versão digital de Coletânea de Devaneios aos vencedores!

Começo por desejar a todos vós uma bela semana, e que todos estejam num sítio menos chuvoso que o Porto. :)

Em virtude do meu livro de poesia, Coletânea de Devaneios, ter sido lançado à pouco tempo, decidi fazer um passatempo de lançamento.



Então, isto funciona assim: em baixo podem ler o poema "Autopsicografia" de Fernando Pessoa. As cinco primeiras pessoas a escreverem correctamente, nos comentários desta mensagem, o número de dores a que Pessoa se refere nesse poema recebem uma versão digital da Coletânea (será enviada uma versão em pdf aos vencedores, a não ser que prefiram outro formato como mobi ou epub).

O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm. 

E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda 
Que se chama coração.


Sempre vosso,
Luís.

sábado, 28 de setembro de 2013

Coletânea de Devaneios também disponível na Amazon!

É com alegria que anuncio que a Coletânea também pode obtida em forma digital na plataforma Amazon. A versão em papel estará disponível também nesta plataforma.



A Poesia é um Universo mágico
Sob a forma de palavras
Realidades são moldadas
Almas são reveladas

Um Universo que ultrapassa
Os limites da imaginação.
A Poesia vou explorar
Quem me quer acompanhar?


Sempre vosso,
Luís.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Publicar a todo o custo?

Penso que num nível mais consciente ou inconsciente, um escritor gostaria de ver a sua obra publicada nalguma fase da sua vida. Eu sou honesto, eu gosto de partilhar a poesia que escrevo, e sempre soube que gostaria de a ver publicada em forma de livro.

No entanto, esse desejo é controlado. Gostaria de ver o meu livro aceite e publicado por uma editora, mas não a qualquer custo. Nos últimos tempos tenho submetido uma proposta de livro para ser publicada,e tive resposta positiva de uma editora portuguesa. Fiquei muito contente com o facto de essa editora pensar que o meu livro seria bom o suficiente para figurar no seu catálogo.



Apesar disto, tive que rejeitar a proposta de edição. Proposta que no fundo resumia-se na ideia de eu pagar, e bem, para editar o livro. 500 exemplares seriam publicados a 9 euros cada, em que eu seria obrigado a comprar 150 a 7 euros e receber 10% da venda dos restantes 350 livros. Assim, na primeira edição teria um prejuízo certo de 1050 euros, e um lucro máximo potencial de 315 euros.

Tudo bem que as editoras estão neste ramo para fazerem dinheiro, e nestes tempos de crise têm que se salvaguardar. No entanto, não estamos a chegar a um extremo absurdo?! Qual a vantagem de editar um livro se vamos ter prejuízo com ele? O cumprir de um sonho e a massagem ao ego feita pela publicação de um livro em nosso nome, serão assim tão satisfatórios?

Para mim, de certo que não são. Mas para vocês, que acham? Só o facto de se publicar é assim tão apetecível para os autores, que as editores passem de não lhes pagar muito a esperarem que seja o autor a garantir os seus lucros?




Nos entretantos, publiquei por minha conta o meu ebook de poesia: Coletânea de Devaneios. Os interessados podem ver mais pormenores aqui.


Sempre vosso,
Luís.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Publicação do Livro: Coletânea de Devaneios!

É com enorme alegria que anuncio a publicação do meu ebook de poesia: Coletânea de Devaneios! Este encontra-se presentemente à venda no site Smashwords, onde pode adquirido por 2.99 dólares americanos e em vários formatos: epub (para poder ser lido em iPad/iBooks, Sony Reader e outras app de e-reading), kindle e pdf entre outros. A sinopse do livro, como não podia deixar de ser é um pequeno poema da minha autoria:

Poesia é um Universo mágico 
Sob forma de palavras 
Realidades são moldadas 
Almas são reveladas. 

Um Universo que ultrapassa 
Os limites da imaginação.
 A Poesia vou explorar, 
Quem me quer acompanhar? 



PS: Encontra-se para breve a publicação da Coletânea na plataforma Amazon.


Sempre vosso,
Luís.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Poema "Olhos de Safira"

Um grande bom dia a todos!

Após uns dias de interregno, vim partilhar convosco mais um pouco da poesia portuguesa made in Porto. Sem querer parecer um fetichista de olhos, sempre fui muito atraído por esta parte da anatomia humana. Para mim, é um dos elementos mais importantes da beleza, para além de serem um símbolo da interacção humana. Haverá algo mais íntimo que o contacto ocular?



Uns olhos estou a contemplar
Belos olhos de Safira,
Vibrantes, cheios de vida,
Feitos para se adorar.

Poderia viver nos teus olhos, 
Nos teus cristalinos olhos de Safira.
Deles jorram promessas
De vidas doces e completas.

Que calorosos olhos são estes,
Que sorriem benevolentes?
Já nenhum sorriso é sorriso,
Após esta visão além da perfeição!

Teus diáfanos olhos de Safira
Antevêem um mundo de esperança e harmonia.
Sinto teus olhos beijarem os meus,
O meu coração canta de alegria!


Sempre vosso,
Luís. 

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Poema "Qual Liberdade?!"

Um poema inacabado, um assunto que merece ser retomado:


Pela minha mente
Passou um desolador cenário
A Liberdade é só aparente
Um conceito imaginário.

A Sociedade, autêntico capataz
Com chicote empunhado
Mantém-nos prisioneiros
De forma eficaz!


Sempre vosso,
Luís.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Reflexões e Poema " A Sobrevivência do Sentimento"

Estive ontem a pensar com os meus botões sobre um dos aspectos mais importantes da Poesia, a transmissão Poeta-Leitor. Um poeta, inspirado por um sentimento, escreve um poema em que traduz esse sentimento em palavras. Essas palavras tentam partilhar o pensamento do poeta, não directamente, mas através de uma construção artística.



Após a escrita e divulgação do poema, este chega ao leitor. Este tenta então entender o sentimento do poeta, ao tentar decifrar e ver para além dos recursos estilísticos/artísticos usados pelo Poeta. No entanto, nessas situações todos nós recorremos à nossa experiência, à nossa visão das coisas, que são únicas, nossas. E necessariamente, diferentes do Poeta que sentiu o sentimento original. Por isso, no fundo, o Poeta pode escrever sobre algo que o Leitor vai entender de maneira diferente. Deste modo, talvez não seja correcto dizer que há uma transmissão Poeta-Leitor, mas sim um processo de transmutação de sentido entre o Poeta e o Leitor.

Que acham?

Em resultado desta reflexão, escrevi um poema que quero partilhar com vocês:

Tenho um pensamento
Gerado por um sentimento
Quero-o divulgado
Através da Poesia partilhado.

Idealizo uma bela roupagem
Defino o vestuário
Embelezo o pensamento
Está pronto para partir.

A entidade receptora
Desnuda o pensamento.
Com os olhos da Alma
Tenta perceber o sentimento.

As Almas veem todas diferentes
Por isso me pergunto:
"Quanto terá sobrevivido
Do meu Sentimento?"


Sempre vosso,
Luís.

domingo, 15 de setembro de 2013

Poema "A Desoladora Carga..."

Uma pequena inspiração de fim-de-semana que aqui quero partilhar com vocês:



Estes são tempos de guerra
Batalhas sangrentas são travadas
A morte alheia torna-se banal
A nossa própria parece inevitável

Dois exércitos inimigos
Estão frente a frente
Uma violenta refrega vai ocorrer
A Morte vai estar atarefada

Uma das forças possui uma vantagem velhaca
Uma mágica antiga
Que usa contra o seu inimigo
Para os quebrar antes da batalha começar

Os atingidos pela mágica
Têm horríveis visões
Vêm as pessoas que os amam
A incitar à retirada

Estas visões falam de morte certa
Uma derrota garantida
Dizem para os soldados:
"Voltem para quem os ama, aqui não há esperança!"

O exército fica parado
Aterrorizado e quebrado
Mas glória, um dos soldados quebra o feitiço
Carrega contra o inimigo!

Vendo a coragem reencarnada
De bandeira em punho lutar
O exército sai do estupor
E acompanha o herói, vencendo a batalha!

No final todos  felicitam 
O lutador sem medo
Não percebem a sua falta de alegria

Nem um percebe que o herói só carregou
Por que infectado pela mágica, 
Nenhuma visão o visitou...


Sempre vosso, 
Luís.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Ler Poesia para melhorar a própria escrita será assim tão beneficial?

Tal como muito boa gente, acredito eu, quando me comecei a interessar e a ter gosto por escrever poesia, fui pesquisando na Internet dicas e conselhos para melhorar a qualidade das minhas obras.

Ora, um dos conselhos que mais vi frisado foi que para se melhorar poeticamente, tem que se ler boa poesia, bastante poesia. Acaba por um conselho normal e expectável. Umas das maneiras de se melhorar num determinado aspecto da nossa vida, para além da prática, é seguir bons exemplos/aprender com os mestres. No caso da poesia, a não ser que se conheça um mestre pessoalmente, aprender com os melhores é ler a obra das mais variadas estrelas desta arte.

No entanto, será que para melhorar a nossa escrita de poesia, precisamos assim tanto de inserir mais boa poesia na nossa dieta literária? Tentar melhorar, tendo como base os grandes poetas, não poderá ser até contraproducente na produção de uma visão poética pessoal e original?



Claro que se gosta de escrever poesia, também haverá uma parte de nós que gosta de a ler. Ainda mais quando se começa a divulgar a sua própria poesia, e se começa a inserir em comunidades de companheiros poetas. No entanto, ao usarmos a poesia de outras pessoas como base de como a boa poesia deve ser, não ficaremos contaminados com as visões destas pessoas, com as suas maneiras de escrever, com as imagens que associamos à sua escrita?

Falando de mim, nunca fui grande consumidor de poesia. Gosto de ler, mas honestamente não é algo que esteja muito presente na minha colecção de livros. Gosto muito é de escrever, de com as letras conseguir definir e transmitir pensamentos, medos e sentimentos. Cada vez gosto mais de escrever, e tenho gostado bastante de ler as poesias de outros autores tão anónimos como eu. No entanto, não sinto que preciso de ler mais poesia para melhorar/escrever bons poemas.

Mais ainda, ao não ler a dita poesia dos mestres acabo por escrever poemas que podem não ser tão belos como seriam se me cultivasse mais poeticamente, mas para mim são mais puros e verdadeiros. Ao não ter grandes bases de poesia, quando fico inspirado por algo ao escrever tudo o que sai são palavras, ideias, sentimentos e associações minhas. Tenho a certeza que se tivesse a começar a ler mais poesia do que o habitual, a esta altura quando convocasse as letras elas já viriam contaminadas com a "voz" de outros poetas. Assim posso dizer que a poesia que escrevo vem de mim, e mim apenas.

Claro que não digno para não se ler nada. Eu leio, e leio bastante. Simplesmente não é poesia. E não busco inspiração só em mim, busco no que vejo, no que leio e ouço. E tento sempre estar receptível a inspirações vindas de todo o lado.

Agora, sei que se fizesse um grande estudo de poesia, quando escrevesse sobre o que me inspirou não falaria só com a minha voz mas inconscientemente com a voz de outros. E para mim, a magia da poesia é conseguir derramar a essência da nossa alma num conjunto de versos.

Acabo esta reflexão, perguntando-vos o que acham sobre este tema?


Sempre vosso,
Luís.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Poema "O Tempo não espera...."

Bons dias! :) Começo o dia, embora bem disposto agora, a partilhar convosco mais um pequeno desabafo poético. Ahh, que bem que nos faz a poesia:



Tento empurrar a Pedra
Pela colina acima
Nem um centímetro se mexe
Apesar de toda a minha força desesperada!

Parece castigo divino
Pior ainda que o medieval antigo
Aí, a pedra sempre caía
Mas ao menos subia a colina

Pedra inamovível
Contra minha vontade
Simbólica representação
De minha vida estagnada

Pior ainda é a vista da Ampulheta
Ao contrário da minha Pedra,
A areia cai sem problemas
Triste demonstração de que o Tempo não espera...


Sempre vosso,
Luís.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Expansão do Plano das Palavras!

Com vista a fazer chegar a minha poesia a uma maior audiência, expandi o Plano das Palavras para além do Blogspot. A partir deste momento podem acompanhar o blog também no twitter e no facebook pelos seguintes links:

https://twitter.com/LuisPdSilva

https://www.facebook.com/pages/Plano-das-Palavras/571294992932293


Sempre vosso,
Luís.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Poema "Leis que Não Existem"

Bem, venho-vos dar um cheirinho de poesia portuguesa "made in" Porto. Muitas vezes para me inspirar, leio não poesia mas outro tipo de literatura, em busca de algum conceito, palavra, associação de palavras que me dê algum tipo de inspiração.

Neste caso encontrei inspiração na letra de uma grande música de uma das novas estrelas do fado moderno, Ana Moura. A letra é da música-título do recente álbum Desfado. Não sou particular apreciador de fado, mas neste caso fui conquistado pela voz da Ana, e pela melodia e letra da música. Ouçam que vale a pena.

Poema "Leis que Não Existem":

Minha mente não percebe este Mundo
Ela observa, descreve, recolhe dados
Tenta analisar, dissecar e racionalizar
Resultados mais infrutíferos não podiam ser

Minha mente precisa de leis
Fiéis bússolas que me guiem
Astrolábio que me permita navegar
Neste vasto oceano que é a Vida

Minha mente falha constantemente
Pois não existem leis nem sentido
Este Mundo é caótico
Seu soberano é a entropia

Este Mundo não pode ser compreendido
Apenas há uma verdade fundamental
A qual a minha mente não consegue alcançar
Deste Mundo só a incerteza podemos esperar.

Letra de "Desfado":

Quer o destino que eu não creia no destino
E o meu fado é nem ter fado nenhum
Cantá-lo bem sem sequer o ter sentido
Senti-lo como ninguém, mas não ter sentido algum

Ai que tristeza, esta minha alegria

Ai que alegria, esta tão grande tristeza
Esperar que um dia eu não espere mais um dia 
Por aquele que nunca vem e que aqui esteve presente


Ai que saudade
Que eu tenho de ter saudade
Saudades de ter alguém
Que aqui está e não existe
Sentir-me triste
Só por me sentir tão bem
E alegre sentir-me bem
Só por eu andar tão triste

Ai se eu pudesse não cantar "ai se eu pudesse"

E lamentasse não ter mais nenhum lamento
Talvez ouvisse no silêncio que fizesse
Uma voz que fosse minha cantar alguém cá dentro


Ai que desgraça esta sorte que me assiste
Ai mas que sorte eu viver tão desgraçada
Na incerteza que nada mais certo existe
Além da grande incerteza de não estar certa de nada




Sempre vosso,
Luís.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Poema "Concepção Dual"

Bem, ontem o meu químico e o meu eu poético lembraram-se de andar às turras, dando origem a um poema que partilho convosco aqui:


Em mim habitam visões distintas
Possuo duas concepções do Mundo
O Abstracto e o Concreto
Interpreto tudo de várias maneiras

Para mim tudo são átomos
Partículas invisíveis e omnipotentes
Base de toda a vida
Sua associação é a chave para o Tudo

Outro Eu vê um Mundo diferente
A base de tudo é a letra
A sua associação inicia a criação
A associações de associações define o Mundo

No meu íntimo prefiro a letra
Átomos criam um só Mundo
Letras criam Mundos dentro de Mundos
Letras são o símbolo da Possibilidade Absoluta.


Sempre vosso,
Luís.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Poema "Pelo Farol Obcecados"

A inspiração para este poema veio-me da leitura do romance O Pêndulo de Foulcault de Umberto Eco (Foucault's Pendulum em inglês). Sem querer entrar em spoilers, só posso dizer que este livro é uma obra-prima e claramente uma das minhas obras preferidas. O livro é complexo, belo e fascinante, repleto de personagens muito bem construídas e interessantes.

Um dos maiores elogios que posso fazer ao livro é a maneira como vai contando várias histórias ao longo do livro, todas elas interessantes e que nos colam ao livro mas que também dão a sensação que o escritor vai chegando ao final de uma forma desconexa e pouco linear, para no final todas as histórias serem brilhantemente conjugadas para se dar le grand finale.

Nem todos estão preparados para a Vida
Para esta gente Ela é
Um animal demasiado bravio
Para domado poder ser

Para não se afogarem
Nos violentos rápidos da existência
Metas são definidas como um farol
Para a bom porto os levar

Mas todo o cuidado é pouco
Sem atenção uma transmutação pode ocorrer
Um farol em soberano se pode tornar
Um tirano cruel que a vida domina

Chegar à meta torna-se obsessão
A Vida, Vida deixa de ser
Seres quase ocos
Apenas um pensamento os domina

A luz amaldiçoada do farol seguir
Ao seu suposto destino chegar
Para aí descobrir, coitados
Que depois de a meta atingir,
Não há mais faróis que os guiem!





Sempre vosso,
Luís.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Homenagem aos heróicos "Supra-humanos"

Como alguns de vocês saberão, Portugal tem sido muito afectado por incêndios na segunda quinzena de Agosto. Este período tem sido trágico devido ao número tristemente alto de fatalidades de bombeiros voluntários que vão acudir a estes incêndios, muitas vezes começados por mão criminosa. Muitos mais ficaram/ficam feridos (de forma grave até).

É realmente incrível a coragem e o altruísmo destas pessoas que servem sem recompensa, que arriscam a vida apenas pelo desejo de ajudar. Ainda mais incrível é ao pensarmos na falta de apoios que vão tendo e nas razões pelos quais estes fogos alastram: mão criminosa, negligência por parte de proprietário de matas/bosques/etc...

Deste modo não posso deixar de apresentar a minha homenagem, na linguagem deste blog: a poesia.

Hoje conto-vos uma história
Hoje falo-vos dos Supra-humanos
Espécie tão rara e preciosa
Que em comparação,
Pedras preciosas não passam de meras bugigangas

 Supra-humanos parecem saídos
De impressionantes lendas e mitos
Verdadeiros cavaleiros de armadura reluzente
Montados em imponentes cavalos brancos

Mas acreditem em mim,
Eles não existem apenas em histórias
Eles são heróis de carne viva
Eles caminham entre nós

Sem super-poderes vão enfrentar,
Perigos inimagináveis criados por vilões assassinos
Munidos apenas de coragem e altruísmo,
Tentam aniquilar os mais grotescos infernos.

Voluntários eles são,
Servem apenas por servir
Arriscam a vida para proteger os indefesos
Aposta demasiadas vezes cobrada

Barreira de bem-aventurados
Impedem o temível fogo
De imolar vidas inocentes
Tão inocentes como as suas!




Sempre vosso,
Luís